Quando o Lucro não Vem

 
O lucro é o objetivo de todo negócio. Criamos um produto ou serviço esperando que aquilo nos gere um retorno financeiro ou que pelo menos cubra nossos custos de produção e despesas. Na maioria das vezes para que determinado negócio possa gerar algum lucro é preciso anos de dedicação e esforço. Devido à esse cenário de incerteza e falta de recursos, muitas pessoas desanimam e desistem de empreender, talvez pela visão errônea que tem sobre o que é empreender e sobre o glamour que a mídia divulga sobre o tema. É natural nos pautarmos somente nos casos de sucesso e acreditarmos que teremos um destino igual, mas não podemos esquecer que a esmagadora maioria fracassa e nem sequer consegue recuperar o dinheiro que foi investido.
É extremamente frustrante se dedicar a um negócio durante muito tempo e ao final de todo processo perceber que não ficaremos ricos do dia para a noite.
Na maioria dos meus negócios passados o que tive foi prejuízo financeiro. Em um ou dois obtive algum lucro, e nos raros momentos em que isso ocorreu não foi durante muito tempo. Muito se deveu à falta de experiência, visão de mercado e gerenciamento. No entanto, aprendi muito com cada fracasso, e hoje posso dizer que evoluí bastante como empreendedor. Falando assim é até bonito, mas não significa que às vezes não bateu aquela vontade de abandonar essa ideia de empreendedorismo e conseguir emprego como servidor público ou como empregado de uma grande empresa.
 
Em alguns casos você pode adiar mais um pouco a obtenção de lucros, em outros não. Cabe a você decidir qual caso se adapta a sua realidade.
Tente desde o princípio planejar um meio de obtenção de receita que possa ser implementado em seu negócio e não se desespere tanto se o lucro não vem tão rápido. Com certeza o seu produto ou serviço precisa ser melhorado e talvez você não esteja dando atenção suficiente para determinado aspecto do seu negócio. Como exemplo posso citar o mercado de apps, do qual minha empresa Persea Labs faz parte: não basta você criar o melhor aplicativo do mundo se as pessoas não o conhecem, ou seja, mesmo que ele seja útil e tenha uma grande qualidade técnica e de experiência do usuário, tudo isso será inútil se não houver investimento em marketing para divulgá-lo.
Não se esqueça que o lucro é algo que exige esforço e paciência. Se fosse fácil e rápido todos seriam empreendedores e empresários. O lucro talvez não esteja vindo agora, mas se for feito algo de qualidade, com esforços certos nas direções certas, atendendo às demandas de mercado e que seja constantemente melhorado, aí sim, com certeza o lucro virá.

No Empreendedorismo Não Tem Glamour

empreendedorismo é de certa forma “glamourizado” pela mídia atual. Casos de pessoas que abandonaram tudo, criaram um negócio rentável e ficaram ricas com o fruto de seu trabalho “hiper legal”, uhulll!!!!!!!. [Balde de água fria] Na verdade negócios assim são raríssimos e muitas vezes acontecem com pessoas que tiveram uma dúzia de negócios anteriores que não deram certo.

Em nossa sociedade fala-se muito daqueles 1% que tiveram sucesso e esquece-se daqueles 33% que fracassaram e dos 66% que fracassaram miseravelmente.
O fracasso é tão importante quanto o sucesso, se não mais. No fracasso você é levado à refletir sobre o que você fez, sobre o que deu certo e o que deu errado, sobre determinados pontos onde uma decisão errada foi tomada, sobre qual decisão será tomada agora, etc. O problema é que, assim como em um iceberg, as pessoas só veem esse 1% que a mídia mostra, na verdade esse 1% teve algo que fez de destaque para estar lá, e muitas vezes trabalha até 10 vezes mais do que você trabalha no seu negócio, não se esqueça disso.
Fala-se dos cases de sucesso e de como eles conseguiram um investimento de centenas de milhares de dólares de algum investidor estadunidense. A princípio parece que o fundador da empresa agora nada em dinheiro e pode curtir sua vida de luxo com tranquilidade. ERRADO. Esse investimento se torna um peso a mais em suas costas (iron feather), pois, isso custará uma porcentagem (share) da sua empresa, muitas noites de insônia e úlcera gástrica devido à preocupação de operar com lucro (e pagar o investidor), mais noites de insônia e dores-de-cabeça para se estabelecer no mercado e não ser devorado pelos concorrentes, e mais algumas noites de insônia, dores-de-cabeça e úlcera gástrica para conciliar vida pessoal, familiar e profissional.
Iron feather (pluma de ferro) é uma expressão inglesa que significa que algo deveria ser leve como uma pluma, mas é pesado como o ferro.
 
Piores são os casos onde os empreendedores não conseguem investimento. Casos esses em que se torna mais que necessária a força-de-vontade e a habilidade gerencial para controlar todos os gastos e manter uma equipe motivada. O dinheiro para manter a empresa vem da conta pessoal do empreendedor (bootstrapping) ou dos chamados 3Fs: Family, Friends and Fools (Família, amigos e loucos). Aí se estabelece o dilema do empreendedor: devo abandonar meu trabalho para me dedicar à empresa (e tentar arranjar dinheiro de outras formas) ou conciliar o trabalho assalariado com minha empresa (correndo o risco de fazer a empresa estagnar devido ao dinamismo do mercado atual).
Essas são questões que permeiam a atividade empreendedora e estão muito longe do “glamour” percebido pela massa. O empreendedor trabalha duas vezes mais que um assalariado comum e sacrifica muitas coisas da sua vida para poder ter no mínimo (estamos falando de alguns anos) um trabalho que sustente suas necessidades básicas até que tenha o sucesso e o retorno esperado.
Empreender é arriscado e não é à toa que a maioria das pessoas que você conhece querem ser promovidas ou passar em um concurso público. Quanto mais se tem sucesso, mais se trabalha. Sorry, essa é a realidade do empreendedorismo.
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Vídeo criado por Armindo Ferreira

Os 4 Tipos de Pessoas e o Empreendedorismo

 

motivação pessoalNo campo da motivação humana, mais especificamente relacionado ao empreendedorismo, podemos observar 4 tipos principais de pessoas. Todos eles com um certo grau de vontade para execução de atividades:
I – Estático
II – Mecânico
III – Responsivo-reflexivo
IV – Ativo

I – Estático

O tipo Estático é aquele que não tem motivação para fazer quase nada. É quem está em um estado letárgico tão grande que uma simples atividade que outras pessoas fariam facilmente, para o Estático é um fardo extremamente pesado. Mendigos, dependentes químicos e pessoas que apreciam demais o ócio (a ponto dele se tornar tedioso) são exemplos de Estáticos.

II – Mecânico

O tipo Mecânico é o mais comum. São aqueles que detestam quando algo sai diferente daquilo que estavam esperando. Seu trabalho é sempre executado da mesma forma e obedece cegamente a ordem de seus superiores, não questiona nada e somente tem motivação para fazer aquilo que ele acredita ser sua obrigação. É o trabalhador comum que só sente prazer quando se aproxima o final de semana.

III – Responsivo-reflexivo

 
O tipo Responsivo-reflexivo é mais difícil de ser encontrado. É aquele que tem vontade de refletir o porque das coisas e adora aprender diferentes formas de executar a mesma atividade ou atividades diferentes. Geralmente é uma pessoa ávida por conhecimento e aprecia a leitura, além de não raro questionar a ordem de seus superiores. Devido a uma certa insegurança tem medo de arriscar passos mais largos, o que na maioria dos casos o força à ser responsivo em uma escala maior. É o excelente funcionário que é muito ativo na empresa onde trabalha, e, embora tenha vontade e competência para ter um negócio próprio, dificilmente se arriscaria a fazê-lo.

IV – Ativo

O tipo Ativo é o mais raro de todos. É aquele que mesmo encontrando condições desfavoráveis à suas paixões (sim, ele busca fazer aquilo que adora fazer) sempre encontra uma saída ainda que árdua, porque acredita conscientemente naquilo que está fazendo e o risco não o assusta mais que a mesmice ou o desprazer. Quase nunca está Estático e suas atividades não são mecânicas. Tem as qualidades do Responsivo-reflexivo e é um pouco mais louco que todos, não no sentido de fazer as coisas desesperadamente, mas de não aguentar a perspectiva de fazer aquilo que não tem prazer pelo resto da vida.
Os tipos não são imutáveis. Você pode passar de um para o outro se quiser. Porém só é possível empreender nos tipos
III e IV. No tipo III se você quiser continuar na empresa que trabalha ou no tipo IV se quiser iniciar uma outra empresa.
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Vídeo criado por Marcelo Peruzzo

10 Segredos das Pessoas mais Ricas do Mundo

 


as pessoas mais ricas do mundoQuais são os 10 segredos das pessoas mais ricas do mundo? Antes de iniciar o artigo gostaria de deixar claro que o mesmo não é nenhum tutorial de “como ficar rico” e sim uma listagem dos hábitos financeiros das pessoas que são verdadeiramente ricas. Quando digo verdadeiramente ricas me refiro à definição de Riqueza Total (Riqueza Material + Riqueza Mental) citada no livro: O Círculo Dourado. Podemos também definir esse grupo de pessoas como uma classe dos ricos, aquela que é focada em gerar renda de forma passiva e perene através de ativos.
Deve-se reforçar que uma grande renda não é o suficiente para entrar na classe dos ricos. É preciso que essa renda seja obtida de forma passiva, ou seja, que não dependa diretamente do agente que executa determinada atividade. Podemos citar o exemplo do Roberto e do Henrique.
Roberto é um médico que recebe 15 mil reais por mês. Digamos que essa renda do Roberto está muito acima da grande maioria da população brasileira. O problema é que para ter essa renda mensal ele precisa trabalhar regularmente. Se ele morre ou sofre algum acidente que o inabilita para o trabalho, a fonte seca. Já o Henrique tem uma rede de hotéis que geram 15 mil reais por mês. O valor é o mesmo, só que ele não precisa estar diretamente ligado ao negócio para que essa renda seja gerada. Se Henrique morre ou sofre algum acidente a renda continua sendo gerada da mesma maneira.
Para que você possa pertencer à classe rica é preciso investir (não estou falando só de dinheiro) em alguma coisa. O propósito de investir é fazer o dinheiro trabalhar para você de forma que renda seja gerada regularmente mesmo sem sua participação ativa. De forma que você não precise vender a sua força de trabalho para receber uma quantia em troca.

1 – Trabalham em projetos que podem gerar dinheiro por mais de 25 anos

As pessoas mais ricas não trabalham em alguma coisa só para receber um salário no final do mês. Elas se empenham em algum projeto com o potencial de render mais dinheiro a medida que o tempo passa.
Enquanto a maioria das pessoas se satisfaz com um salário que gera uma renda para gastos imediatos e que só pode ser aumentado através de promoções, as pessoas ricas desejam criar negócios de renda passiva que aumentem de valor a cada ano de existência.

2 – As pessoas mais ricas do mundo diversificam

No mundo das finanças houve-se com frequência a importância da diversificação, a qual está basicamente relacionada à ideia de diversificação de ativos financeiros. Existe um outro tipo baseado na ideia de diversificar também suas fontes de renda, onde divide-se a renda total em várias fontes de mercado diferentes.
Pense bem, é melhor receber só R$ 200.000 como fonte de renda de uma mercado A ou receber R$ 100.000 de um mercado A somado à R$ 100.000 de um mercado B? A última opção parece mais segura e tende a suportar melhor à recessões e quedas de valor repentinas. Embora possa render menos do que a primeira parece ser a melhor opção para o eterno dilema entre risco e ganho.

3 – As pessoas mais ricas preferem as rendas passivas

 
Nada de novo aqui, certo? Como já foi abordado anteriormente, os pobres trabalham pelo dinheiro enquanto os ricos fazem o dinheiro trabalhar para eles. Isso acontece porque os ricos valorizam seu tempo e odeiam ter que desperdiçá-lo trabalhando diretamente em algo apenas por uma pequena renda ativa.
Alguns exemplos de renda passivas são:
  • Aluguel de imóveis
  • Royalities pelo uso de uma determinada patente
  • Licenciamento para uso de algo que você criou (marcas, personagens, etc)
  • Royalities pela venda de livros, composições, publicações e trabalhos originais
  • Lucros em negócios que não precisam de dedicação integral
  • Ganhos através de rentabilização de conteúdo
  • Dividendos sobre investimentos financeiros

4 – As pessoas ricas entendem a natureza do dinheiro

Os pobres e a classe média veem o dinheiro como um recurso finito. Eles acreditam que existe uma quantia que você pode receber e nada mais. Inclusive a ideia de salário é baseada nisso, você trabalha um mês inteiro e só pode receber o valor que foi estipulado.
Os ricos, ao contrário, acreditam que o dinheiro é uma semente, onde cada nota que chega até à sua mão pode ser plantada (investida) para gerar mais dinheiro ainda. Acreditam que o dinheiro é um recurso infinito que pode ser multiplicado se quem estiver plantando souber qual é o campo mais fértil.
As pessoas mais ricas entendem que o dinheiro é apenas uma moeda de troca e o que vale mesmo não é o dinheiro em si, mas o conhecimento para a multiplicação do mesmo e a capacidade de obter vantagem do tempo. Sabem que a longo prazo uma pequena porcentagem de crescimento pode se tornar uma grande renda no final das contas. Por isso não perdem as oportunidades que aparecem, ainda que sejam pequenas à principio.

5 – As pessoas mais ricas do mundo fazem sua própria sorte

As pessoas pobres e de classe média em sua maioria acreditam que os ricos não tem nada além de muita sorte. Talvez seja por isso que vemos tanta gente acreditar na remota probabilidade de ficar milionário repentinamente através de um bilhete de loteria. A verdade é que os ricos estão constantemente estudando, trabalhando e
buscando criando novas oportunidades.
A maioria das pessoas raramente arrisca em alguma coisa: elas acordam cedo, vão ao trabalho e voltam para casa. Enquanto isso os ricos pesquisam sobre investimentos, constroem shoppings, criam negócios, procuram investidores, etc. Quando alguma dessas atividades dá certo fica parecendo que eles deram sorte. “De repente” eles aparecem com um carro e uma imóvel e as pessoas se perguntam o porquê de tudo isso. A resposta é simples: eles fizeram a própria sorte.

6 – Não culpam fatores externos

Talvez esse seja um dos maiores segredos das pessoas mais ricas do mundo. Elas não reclamam que perderam dinheiro por causa do mercado ou devido à uma mudança na política econômica do país. Elas acreditam que são as únicas responsáveis por suas situações e que o futuro depende quase que exclusivamente de suas atitudes face à realidade.
Os pobres acreditam que a culpa é de tudo, menos de si mesmos. Culpam as empresas pelos baixos salários, culpam o governo pelo trânsito ruim, culpam o mercado pelas demissões em massas. Enfim, eles não percebem que não existe só uma empresa no mundo; que em países democráticos é o povo que escolhe se um governo se mantém no poder ou não; e que o mercado é volátil demais para te dar a estabilidade de um emprego eterno.
Se você é um daqueles que vive reclamando e botando a culpa em fatores externos, lembre-se que tempos de crise também oferecem grandes oportunidades. A diferença é que os ricos correm atrás enquanto os pobres só reclamam.

7 – As pessoas ricas entendem de impostos

As pessoas geralmente não se preocupam em saber mais sobre os impostos. Diria até que um cidadão médio sequer sabe quais os impostos que paga diariamente para o governo.
A classe capitalista conhece cada detalhe dos impostos e sabe precisamente em qual modalidade podem pagar o mínimo do que é requerido. Dessa forma eles economizam um valor que inclusive pode ser reinvestido e gerar ainda mais dinheiro.

8 – As pessoas mais ricas do mundo consideram tudo como um jogo

Se alguma vez você já jogou banco imobiliário deve entender claramente o que eu estou falando. O ato de adquirir bens que valem mais é o objetivo do jogo. Aquele que souber lidar com seu dinheiro de forma a multiplicá-lo através dessas aquisições é aquele com menos chance de ir a falência e vencer.
Infelizmente a classe média não tem um bom relacionamento com o dinheiro. Muitos estudantes se formam e são levados a crer que o melhor a se fazer é arranjar um emprego sério e seguro com ótimos benefícios. Gastam seus salários com bens altamente depreciativos como carros e eletroeletrônicos caros, e muitos acreditam estar bem de vida pagando juros sobre juros em várias prestações.
Os ricos consideram tudo um grande jogo. Exibem seus ativos financeiros como troféus e lutam para estar cada vez mais subindo no placar das rendas. Eles sabem que ao invés de gastarem com bens altamente depreciativos devem investir em bens que geram mais renda pra eles.
Essa perspectiva de vida torna mais fácil lidar com os riscos pois remove parte do medo e da resistência de investir. Se você perde dinheiro agora porque arriscou, pode aprender com seus erros até acertar em uma grande jogada depois.

9 – Para as pessoas ricas dinheiro é dinheiro

O que quero dizer com tudo isso? Quero dizer que para eles o dinheiro gerado com um carrinho de cachorro-quente aqui é o mesmo do gerado em uma loja de Paris. A classe média geralmente se pergunta de como e onde esse dinheiro foi gerado. Para ela o dinheiro do carrinho de cachorro-quente “vale” menos.
Os ricos não se importam em ganhar dinheiro com negócios sem glamour como reciclagem, serviços de encanamento e venda de materiais de construção. A classe média frequentemente trata membros da família que são advogados e médicos de forma distinta porque acredita que o dinheiro ganhado através dessas profissões “vale” mais.

10 – As pessoas mais ricas tem uma mentalidade rica

Para que você seja considerado 50% rico não há necessidade de ter muito dinheiro. Inclusive é recomendado que você se torne rico antes de ganhá-lo. Você precisa primeiramente desenvolver a mentalidade de Riqueza, que é basicamente o conjunto de ideias e conceitos que os ricos tem em relação aos seus bens e negócios. De nada adianta você ter muito dinheiro se não sabe administrá-lo da maneira correta. Os ricos fazem isso muito bem e é por isso que sua fortuna só aumenta de tamanho.
De acordo com alguns dados públicos e pesquisas privadas podemos obter algumas informações curiosas:
  • Mais de 90% não herdaram sua fortuna. Eles mesmos a fizeram.
  • A maioria tem seu próprio negócio e viveu na mesma cidade por mais de uma década.
  • Mais de 90% são donos de suas próprias casas e menos de 7% as alugam.
  • Mais de 90% tem graduação universitária, mas isso tem pouca correlação com sucesso financeiro.

Conclusão

Você deve estar pensando que nem precisava ser a pessoa mais rica do mundo. Se fosse pelo menos rica já estava de bom tamanho. O que ocorre é que é muito mais fácil se tornar um bilionário sendo um milionário do que se tornar rico sendo pobre. A barreira no segundo caso é imensamente maior pois você precisa enfrentar toda uma estrutura de mentalidade pobre que te cerca. Você precisa enfrentar o pessimismo de sua família e amigos além de todo um ambiente desfavorável que esteve presente durante anos da sua vida. No entanto, quando se vence essa barreira, você pode ter certeza que já está a poucos passos de fazer parte de um grupo que não é rico por sorte, e sim por um esforço imenso para seguir todos esses passos enquanto a maioria das pessoas ainda sonha em ganhar na loteria.

Vídeo criado por Blog de Valor

A Matemática Financeira dos Ricos

 


matematica financeira dos ricosA matemática financeira clássica está baseada no uso de procedimentos e operações matemáticas para simplificar operações financeiras. Mas, não é sobre ela que falaremos hoje, e sim da matemática financeira usada pelas pessoas materialmente ricas para aumentar o seu montante de capital. Um amigo aplicou após aprender a como abrir uma loterica e realmente funcionou.
Comecemos com uma pergunta básica: como o cidadão médio ganha dinheiro ? À principio parece até uma pergunta idiota de se fazer, pois é lógico que o cidadão médio ganha dinheiro trabalhando. Contudo, não se engane. Embora possa parecer uma indagação tola, essa é a questão chave para que possamos entender uma das grandes diferenças entre um trabalhador comum, que faz “das tripas coração” para receber um qualquer que dê para pagar suas contas, e uma pessoa rica, que não precisa se preocupar quando o assunto é dinheiro. Essa grande diferença nós aprendemos ainda no ensino fundamental e é a diferença entre uma adição e uma multiplicação.
A adição é o ato de aumentar alguma coisa a cada iteração ou etapa como: 2 + 2 + 2 + 2 + 2 + 2 + 2 = 14. Já a multiplicação é o ato de aumentar algo em um certo número finito de vezes a cada iteração. Ou seja, ao invés de estar limitado a apenas um número por etapa é como se eu fosse adicionando várias vezes sobre o resultado anterior: 2 x 2 x 2 x 2 x 2 x 2 x 2 = 128. Isso é parecido com a mecânica dos juros compostos, onde o próximo valor é calculado sobre a incidência do anterior. Note que mesmo tendo o mesmo número de etapas (7 no total) o resultado obtido é completamente diferente. Na multiplicação obtenho quase 10 vezes mais que na adição e com um potencial cada vez maior a medida que vou elevando o número de etapas, as quais representam em nosso exemplo uma determinada quantidade de tempo.
 
O trabalhador médio ganha um montante de capital a cada mês através de um salário previamente estabelecido. É assim que ele ganha dinheiro, através da adição junto à um valor anterior que é obtido com o passar dos meses. Não existe a possibilidade de escala ou aumento exponencial pois esse valor não se altera consideravelmente. Já a pessoa rica obtém a sua fonte de renda através da multiplicação de um valor anterior. E muitas vezes nem é de forma estática como foi descrito no exemplo multiplicativo acima. Em alguns casos podemos ver o seguinte padrão com 7 etapas: 2 x 3 x 2 x 4 x 2 x 2 x 5 = 960. Deu pra notar a diferença? Enquanto a classe média obtém seu dinheiro através de uma renda ativa, ou seja, que depende diretamente do esforço de seu trabalho, a classe rica obtém seu dinheiro através de uma renda passiva, que faz com que o mesmo é que trabalhe para você e não o contrário.
É nessa hora que você me pergunta: então o que tenho que fazer para multiplicar o meu dinheiro? É só agir como os ricos agem. Eles investem em algo que vai gerar renda para eles, como imóveis e negócios. Antes de comprarem algo caro se questionam se aquilo pode gerar algum tipo de valor futuro para assim não perderem dinheiro com ostentações.
Além de estarem a todo momento criando oportunidade a partir das situações mais desfavoráveis. O trabalhador médio só se preocupa com seu salário no final do mês. Isso é ruim ? Para algumas pessoas não. No entanto, vai chegar o momento em sua vida em que você terá que se perguntar se quer viver a vida inteira assim ou se quer investir em seu futuro, ainda que uma parte do seu presente seja sacrificado.
Não pense que as pessoas ricas estão nessa situação à toa. A matemática está aí para provar isso. Pessoas trabalham a vida inteira sem notar essa diferença tão simples entre adição e multiplicação. O preço que se paga é viver apenas para sobreviver. Não se esqueça que não é só a renda que é multiplicada, os esforços para se chegar à ela também se intensificam. A escolha é sua. Você quer lutar com a calculadora para pagar as contas ou quer viver com a crença na possibilidade real de uma melhor qualidade de vida?

Vídeo criador por João Mendonça!

Quando o Lucro não Vem

  O lucro é o objetivo de todo negócio. Criamos um produto ou serviço esperando que aquilo nos gere um retorno financeiro ou que pelo m...